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segunda-feira, 19 de abril de 2010

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Ah, meu bem, nem é assim um caso irremediável. Não é assim algo perigoso, amor e essas coisas. É só que, ah, eu gosto do seu cabelo e gosto do seu sorriso e eu não preciso de muito mais. Meu bem, será que eu posso te chamar assim? Será que eu posso chegar mais perto?
Eu tenho essas coisa, sabe? Não tinha que ser com você, mas eu preciso personificar meus desejos, minhas noites sozinhas. E, sabe, meus desejos lhe caem bem. Minhas noites lhe caem bem, meu bem.
Se você me der sua mão, eu te dou um gole e a gente se entende. Meu bem, e se você me der sua mão e eu me der inteira?

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